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UCI pretende banir atleta permanentemente por doping mecânico

Depois de seis semanas decorridas do escândalo de doping mecânico que marcou o campeonato mundial de Cyclo-cross, o advogado da belga Femke Van den Driessche revelou que a UCI pretende banir permanentemente sua cliente e ainda aplicar uma multa de 50 mil euros, uma punição mais severa do que muitos esperavam.

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Segundo o regulamento vigente da UCI, que era válido quando a atleta foi flagrada com um motor em sua bicicleta, a punição por "fraude tecnológica", incluía uma suspensão de no minimo seis meses e multa entre 18 e 183 mil euros. Com a punição, aparentemente a UCI quer utilizar Van den Driessche como exemplo para evitar futuros casos de fraude.

"Esperávamos que a punição seria maior do que o mínimo de 6 meses, mas achamos que suspensão permanente é uma medida muito extrema", explicou o advogado Kristof De Saedeleer. "Ainda mais se considerarmos que a pena por uso de EPO é de até quatros anos e ela nunca envolveu-se em problemas antes", completou.

Em sua defesa, a atleta afirma que a bicicleta encontrada nos boxes não era dela e sim de um amigo da família. Segundo ela, o equipamento teria sido vendido ano passado e, por engano, um mecânico pego a bicicleta e guardou-a com as dela. A UCI não quis comentar a fala do advogado, informando que logo vai liberar um comunicado oficial sobre o assunto.


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